Longa-metragem
Sobre
O filme tem como tema o feminino e é apresentado por diversas “vozes” de mulheres, que se expressam a partir de uma entrevista, dizendo o que pensam, sentem ou acreditam. É um filme que fala sobre as relações de afeto, sobre sentimentos não compreendidos, frustrações, perdas, conquistas e modos de enfrentar a vida no mundo contemporâneo.
Longa-metragem
Sobre
Todo mundo já ouviu falar de alguém que lê, escreve, canta, inventa ou pensa na vida quando está no banheiro. Desde convenções bobas do cotidiano de qualquer casal – onde apertar a pasta de dente, abaixar ou não a tampa do vaso sanitário, o tempo que se gasta no banho… – até situações de maior apelo coletivo, como a higiene nos banheiros públicos, este é um cenário capaz de ir do drama à comédia, da vida real para a sala de cinema. Conversa Privada é um longa-metragem de comédia quase inteiramente passado no banheiro da casa de Pedro e Bia, um casal brasileiro comum, vivendo um casamento em crise.
A partir de metáforas politicamente incorretas, que comparam o toilette com a vida, Pedro e Bia debaterão questões e problemas que só têm origem naquele lugar, tratando sem ressalvas os tabus da intimidade. Humor ácido, piadas infames, discussões embaraçosas revelarão o banheiro como uma metonímia da própria relação a dois, potencializando o debate de questões como afeto, intimidade, sexualidade, identidade e gênero. Ao longo de cinco anos, o filme acompanhará o dia-a-dia de um casal brasileiro comum, cujos problemas conjugais giram sempre em torno do banheiro, revelando idiossincrasias e segredos a partir de uma história de amor mal comportada.
Conversa Privada, portanto, promete alargar o buraco da fechadura – carregar o universo curioso do banheiro para a sala de cinema – e mostrar ao público como a vida real também pode ser uma comédia.
Longa-metragem
Wasthavastahunn é o único continente habitado do planeta Fahadoika, uma terra de contradições onde a ciência busca colocar dúvidas na certeza. Com a influência de dois sóis e quatro luas a órbita do planeta nunca é estável o que ocasiona verões e invernos duplos e histórias mirabolantes.
Astronomia, arquitetura, fauna, flora, personagens, mapas cartográficos, aeroporto intergaláctico, astrologia, filosofia, tecnologia e muita alegria numa sociedade em vias de extinção com nenhum objetivo além do prazer.
Wasthavastahunn ou Wastha é também o nome, na vida real, do universo fictício criado e reinventado, desde final dos anos 50, pelo artista plástico Fernando Duval, cuja obra, apesar de comparada no exterior à de J.R.R.Tolkien, criador de O Senhor dos Anéis, continua sendo pouco conhecida pelo maioria do público brasileiro.
Duval já participou de várias exposições no Brasil e Exterior e aos 85 anos, vive em sua casa-ateliê em Copacabana, enquanto cria freneticamente.
O documentário de longa-metragem Wasthavastahunn: O Mundo Imaginário de Fernando Duval se aproxima do universo lúdico e bem humorado das suas obras, enfatizando o curioso diálogo com o processo criativo plástico literário ininterrupto deste artista octogenário , que, com lápis, pincel e tinta, continua a construir um mundo imaginário tão complexo e inesperado quanto o nosso.
Longa-metragem
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O humor é o autorretrato de um povo e de um país. No Brasil, as piadas atacam um grupo de doze personagens: a loira, a sogra, o argentino, o baiano, o judeu, o gordo, o caipira, o corno, o gaúcho, o malandro, o negro e o português. Quem te Faz Rir é um documentário com desdobramento em série documental sobre a relação entre os arquétipos do humor e o preconceito social na formação da identidade brasileira, tendo como pano de fundo um país cada vez mais pautado por extremos.
Longa-metragem
Sobre
O documentário trata da situação do povo Yanomami em dois momentos: em 1990, quando o fotógrafo e antropólogo Milton Guran procedeu a uma documentação fotográfica em aldeias nos estados de Roraima e do Amazonas e uma rápida contextualização da atualidade. Para tanto, será utilizado o acervo fotográfico produzido no âmbito de um projeto de documentação contemplado pela bolsa de artes da fundação VITAE, em 1989, e os diários de campo compostos pelo autor durante sua estada entre os Yanomami, de julho a outubro de 1991. O eixo condutor do documentário, então, será o próprio diário de campo do fotógrafo, no qual foram consignados os fatos mais importantes do trabalho de campo, lido e comentado por ele mesmo. Como suporte visual teremos uma seleção de cerca de 300 fotografias em preto-e-branco, selecionadas dentre um acervo de aproximadamente 1.500 imagens produzidas na ocasião. Esse material será contextualizado por reproduções de jornais da época e extratos de filmes. O contexto atual será composto por entrevistas pontuais feita na cidade de Boa Vista com personagens que aparecem nas fotos de 1990. Através dessas narrativas pretendemos estabelecer uma ponte entre a época da documentação e a situação atual dos Yanomami.
Longa-metragem
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Duas mulheres muito diferentes fazem íntimas confissões sobre suas vidas – uma fala sobre o dia em que se apaixonou por um homem mais jovem, enquanto a outra escreve uma carta para o homem que amou a vida toda sem retribuição.
PAIXÃO/PASSION se utiliza dos textos de duas obras do escritor austríaco Stefan Zweig, Carta de uma desconhecida e 24 Horas na vida de uma mulher para construir monólogos que dialogam entre si através do jogo de cena. O resultado é um ousado mergulho nas profundezas da alma feminina, descobrindo e desmistificando toda a sua força e fragilidade, a virtude e o pecado, a dignidade e a vergonha e, acima de tudo, a mais verdadeira humanidade, capturada com precisão e verdade impecáveis por um romancista cuja obra tem passado, recentemente, por um merecido período de redescoberta e revitalização.
Série de TV
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Existem temas triviais, universais e intocáveis. Os do primeiro grupo são assuntos cotidianos, que tomam conta do dia a dia de pessoas comuns. Os do segundo são objetos de preocupação de todos, frequentemente pilares sobre os quais se constroem sociedades inteiras. O terceiro é o grupo proibido, polêmico, temido. Só a morte pertence aos três ao mesmo tempo. Pois morrer é tudo isto: um evento cotidiano, uma angústia universal e um tabu.
Morrer não implica apenas em um rito social, mas também comercial. De seguros de vida a funerais de luxo, a rede econômica construída em torno da morte cresceu junto com a classe média, chegando até os planos funerais em parcelas homeopáticas, presentes no dia a dia da classe C. Mas como se organiza esse comércio? De que maneira ele reflete e que contradições estabelece com cada uma dessas visões do mundo e da morte que vemos conviverem pelo Brasil?
Na jornada em busca dessa resposta, passaremos por histórias de família, causos, ensinamentos e entrevistas com quem vive e vê a morte de lados diferentes: um corretor de seguros carioca, uma organizadora de velórios de luxo paulistana, uma carpideira no sertão nordestino, um padre, um pajé e gente de todo tipo que fala e reinventa seus defuntos para a câmera. Um painel que falará sobre a morte, mas também sobre um Brasil desconhecido e pouco abordado: um país onde também se morre.
Não se pode depender dos olhos quando sua imaginação está fora de foco.
Mark Twain
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